Afinal o YouTube não está a bloquear o Firefox! São apenas os bloqueadores de anúncios
A Google, através do YouTube, parece ter iniciado uma guerra contra os bloqueadores de anúncios. As medidas estão já em prática e com efeitos práticos reais. O mais recente problema parecia impactar o Firefox nesta plataforma, mas agora veio a explicação. O YouTube não bloqueia o Firefox, mas sim os bloqueadores de anúncios.
Afinal o YouTube não bloqueia o Firefox
A notícia surgiu ontem e dava como certo que o YouTube e a Google poderiam estar a tomar medidas contra a utilização do Firefox. Os relatos acumularam-se e mostravam como este browser era prejudicado ao visitar o site dedicado aos vídeos. A gigante das pesquisas veio esclarecer tudo agora.
Na semana passada, os utilizadores que usam bloqueadores de anúncios podem ter experimentado uma visualização abaixo do ideal, o que inclui atrasos no carregamento, independentemente do navegador que usam
A declaração é clara e confirma o que depois foi descoberto por muitos utilizadores. A Google colocou código específico na página do YouTube para existir um atraso no acesso aos vídeos sempre que os bloqueadores de anúncios estejam ativos.
Alvo da Google são os bloqueadores de anúncios
Curiosamente, e após reportada a situação do Firefox, este problema foi relatado como estado presente também no Edge ou no Safari. Assim, ficou também claro que o browser da Mozilla não era o visado na alteração que a Google fez no YouTube.
This behaviour from Google is beyond disgusting! Artificial wait on YouTube now if you’re not using Chrome / Edge.
byu/Rytoxz infirefox
A análise do código presente na página do YouTube mostra de forma clara que o atraso que está a ser provocado não se foca em nenhum browser em particular. Há ainda relatos de utilizadores que revelam que não estão a detetar esta situação, seja em que browser e com ou sem os bloqueadores de anúncios ativados.
Fica, sim, claro que a Google está a tomar medidas bem drásticas para eliminar de vez estes add-ons e os seus efeitos na apresentação de publicidade. Por agora parece focada no YouTube, mas em breve deverá olhar para outras áreas e para outros serviços que também dependem desta forma de monetização.
Fonte: pplware.sapo.pt